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O Papel da Arte

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Marcus Lontra, Curador de Arte. A  disciplina e os compromissos com o ensino que acompanham a técnica da gravura fazem dela um verdadeiro celeiro de propostas conceituais e pesquisas estéticas algumas vezes desprezadas pelo olhar apressado. A gravura é uma técnica intimista que exige tempo e dedicação; a beleza de suas imagens revela-se lentamente, como um pequeno universo que aos poucos nos invade e seduz. “Pierrot”, 1914, Gravura em Metal. Carlos Oswald. Após a atividade pioneira de  Carlos Oswald, a gravura moderna surge na década de 20, através da via expressionista, com as obras de  Lasar Segall e, posteriormente, de Oswaldo Goeldi. Segall sempre pautou seu tema em torno da figura humana. Sempre comprometido com o drama da existência humana, realizou imagens contundentes e de grande força trágica. Goeldi, por outro lado, invadiu a angústia intrínseca do ser humano. A solidão, a noite, os rejeitados, os animais entoam uma estranha canção nostálgica e natural. Em meio a

Certificado de participação

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Meu certificado de participação no 2o. Sarau Virtual da AVL

Nossa Senhora das Dores e SAL vão apresentar animações para os alunos

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12 de março de 2017 Dirigido pelas Irmãs da Imaculada Santa Clara, uma Congregação Católica fundada na Itália, o Colégio Nossa Senhora das Dores formulou parceria com a SAL – Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo e com o Estúdio Alexandre Martins – único especializado em animação, no Município – para que, mensalmente os alunos possam assistir a animações conforme a faixa etária, oriundas do Brasil e de outros lugares do mundo. A reunião entre o Colégio e a SAL teve as presenças da Irmã Deise – responsável pelo ambiente de vídeo e pela Educação Infantil –  e de Frederico Carvalho e Sônia Bianquini, respectivamente diretor e diretora substituta do Colégio. A SAL foi representada pelo presidente Alexandre Martins, também atual presidente do Conselho Municipal de Cultura . O encontro contou com a aprovação da Madre Regina (Maurizia) Benedetti, superiora da Associação Educacional. Alexandre Martins (SAL), irmã Deise e a Profa. Sôni

Mata

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Academia Virtual de Letras Patrono: Paulo Coelho Acadêmico: Mauricio Duarte Cadeira: 18 Mata Tanta mata, floresta, Mata tanta, gente. É vida, mas é morte, Ao mesmo tempo... Esse mote já vem Desde muito longe, Matando gente Que mata o tempo... Matador que mata... Dor de quem Poderia ter matado A necessidade... Morreu nas lutas Da mata como Chico Mendes, Morto na mata... Mato que mata... Desmata toda A mata, que implora Não me mate, não... Mata bendita; Maldito é o homem, Matando uma mata Que só lhe dá vida... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

2o. Sarau Virtual da AVL

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Registro do  2o. Sarau Virtual da AVL  (Academia Virtual de Letras António Aleixo). Texto de abertura: Eu, Mauricio Duarte, líder da Comissão de Eventos da AVL (Academia Virtual de Letras António Aleixo) declaro aberto o 2o. Sarau Virtual da AVL. Que nossos versos atinjam as mentes, os corações e as almas de todos aqueles que amam a paz, a dignidade e a justiça, a liberdade, a virtude e a consciência. Esperamos tornar o mundo melhor com nossas poesias para que sempre se possa dizer: Não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana e a raça humana está repleta de paixão. E medicina, advocacia, administração e engenharia, são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo. Mas a poesia, beleza, romance, amor... é para isso que vivemos.” Sociedade dos poetas mortos  (filme norte-americano do gênero drama, lançado em 1989 e estrelado por Robin Williams, Robert Sean Leonard e Ethan Hawke.) Texto de encerramento: Eu, M

Sarau Virtual da AVL

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Olá amigos e amigas. Amanhã, dia 05 de março, será nosso  Sarau Virtual da AVL.  Peço que todos compartilhem e chamem os amigos pelo link do evento:  https://www.facebook.com/events/391443327876984/ Bem vindo(a)s.

Crise nas livrarias: Insistindo no erro até encontrar o fracasso

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Haroldo Ceravolo Sereza*, 02/03/2017 A Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo | ©Divulgação Vamos dar uma volta antes de falar da crise das livrarias? Acho que vale a pena. Essa história é de quando eu trabalhava n’O Estado de S. Paulo, no começo dos anos 2000. Poucos anos antes a direção do Jornal da Tarde implementou um modelo de fazer jornalístico que exigia a figura do “personagem”. No jargão jornalístico, “personagem” é uma pessoa comum que “encarna” a notícia. Por exemplo, se há um crescimento no número de pessoas que estudam japonês na cidade, o “personagem” a ser apresentado é um típico paulistano da Mooca, preferencialmente com sotaque italiano, que gosta de ler mangás originais. Ele vai explicar porque acha importante ler mangá. A notícia ideal nesse modelo não é “cresce o número de escolas de japonês” em São Paulo, mas “Antonio Carcamano está aprendendo japonês para ler mangás”. Se a inflação está crescendo por causa dos hortifrútis, a “pe