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Leo Vieira: Parcerias que Devem Ser Evitadas

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Isso é um assunto que com certeza já aconteceu e ainda acontece com a maioria dos profissionais da arte e das letras. Da mesma forma, também merece uma resenha: As propostas de trabalho sem retorno financeiro. Volta e meia sou convidado para fazer pesquisa, desenvolver textos, organizar projetos e até esboçar trâmites empresariais sem nenhum tipo de contrato ou comissionamento. Em alguns deles, eu procuro recusar gentilmente e em outros eu nem mesmo me preocupo em responder. Há algum tempo, fui convidado por um colega produtor teatral para pesquisar e escrever um livro que seria baseado em uma peça dele. Ele havia dado muita recomendação sobre como queria a obra; com aprofundamento com dados jornalísticos, narrativa mais verossímil, entre outras coisas. Recebi o material e fui deixando ele falar enquanto analisava tudo e nada dele falar em pagamento. O colega do teatro estava entusiasmado, mas não me deixava nada animado na questão salarial, até que ele soltou: "se ho

Tide Hellmeister

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  Tide Hellmeister Aristides de Almeida Hellmeister ou Tide Hellmeister, como ficou conhecido, foi artista gráfico, artista plástico e ilustrador. Sua trajetória profissional começou numa emissora de televisão, a TV Excelsior como assistente do pintor e cenógrafo Cyro Del Nero.  Depois trabalhou na editora Massao Ohno e na gravadora RCA Victor fazendo capas de livros e de discos. O seu trabalho como ilustrador é reconhecido como de qualidade ímpar. Em 1964 foi premiado na Bienal do Livro do México e dois anos mais tarde, recebe o Prêmio Leo na Argentina como capista de discos.  Em 1973 é considerado o melhor artista gráfico paulista pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Entre 1978 e 1983 foi diretor e consultor de arte na Editora Abril. É novamente premiado pela APCA em 1989 por suas colagens.  De 1990 a 1997 ilustra a coluna do jornalista Paulo Francis no jornal O Estado de São Paulo. Suas colagens e inserções gráficas de tipologia e escrita são

Leo Vieira: Valorize-se Escritor!

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Certa vez eu fui ao dentista e durante a minha espera, apareceu uma senhora com o seu filho adolescente precisando de um serviço emergencial (a clínica onde ele é atendido já estava fechada). Ela informou uma parte do aparelho do rapaz havia se quebrado, deixando solto uma parte do cabo de metal, correndo grande risco de ferir a bochecha dele. A mãe alegou que somente precisaria  cortar o pedaço do metal, porém o dentista disse que teria que remover o cabo inteiro e colocar outro (provisório) até o jovem ser atendido pelo dentista original para apertar o aparelho devidamente. O serviço teria o valor de uma consulta e a mãe (esperando apenas por uma gambiarra grátis ou com um valor simbólico) logo desistiu do orçamento, indo embora com o menino. Isso me fez pensar em muitas ocasiões em que outros profissionais são desvalorizados e se deixam desvalorizar com esses tipos de clientes. Os desenhistas convidados para "fazer um desenho rápido", um taxista "pra levar daqui

Capa do livro referente ao Prêmio Cultural Feiticeiro das Letras

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  Capa do livro referente ao 9o. lugar como Neófito da Ordem no Prêmio Cultural Feiticeiro das Letras de 2014 com o poema Celebração ao Norte de minha autoria. Celebração ao norte Última sexta-feira do mês. Na Lua cheia de Ishtar, abre o círculo mágico, riscado de giz a revelar... Ishtar, deusa mãe, a Isis. Irmã de Shamash, é igual. E filha do deus Sin, lunar. É protetora do ritual. Março, após o equinócio, início das plantações, campos. Magia evoca guardiões, a todos os animais mansos, pelo poder do homem em si, por todo ato de vontade, a obra realizar-se-á na volúpia ou castidade. O altar é preparado, sim. Com esmero, velas, faca, cabo, pentagrama, cálice, a lâmina curva, a vara. No círculo todos recitam palavras de força, de poder. Especial momento, algum dos adeptos pode querer de seus desejos, anseios realizados em mim, agradecidos aos deuses, fecha-se o círculo enfim. Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)