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Uma norma para acabar com os quadrinhos nacionais

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Gian Danton No dia 13 de março de 2014 o Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente aprovou, de forma unânime, a resolução nº 163 que considera abusiva toda e qualquer publicidade e comunicação mercadológica dirigidas às crianças. A resolução é apoiada por muitos como uma forma de proteger as crianças contra os abusos, mas, se for colocada na prática, vai ter resultados muito mais amplos. Legislações restritivas à publicidade infantil existem em outros países do mundo. Na Suécia, por exemplo, estão proibidos os comerciais na TV aberta. Países como Chile e Peru proíbem anúncios de determinados alimentos e bebidas. Na Grécia, anúncios de brinquedos só podem ser anunciados na TV aberta em horário adulto. No Irã, bonecos dos Simpsons e da Barbie não podem ser comercializados ou anunciados. Mas esse é o primeiro caso de

‘Até a maçã não teremos mais, não pode personagem na embalagem’

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Em entrevista, Mônica de Sousa pede um debate mais racional sobre publicidade dirigida a crianças por Thiago Herdy     Monica de Sousa, filha do cartunista Mauricio de Sousa, que inspirou a personagem dos quadrinhos. Com ela, seus ‘amigos’ Cascão e Magali - Marcos Alves SÃO PAULO - A resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente que considera abusiva publicidade infantil é alvo de elogios de alguns e críticas de outros, entre estes a filha de Mauricio de Sousa. O GLOBO: Qual é a relação da Turma da Mônica com a questão da infância? MÔNICA DE SOUSA: Nossa meta sempre foi trabalhar para o bem-estar da criança. Passamos valores como amizade, respeito aos pais, aos mais velhos, uma sociedade mais ou menos equiparada, onde todo mundo tenha pai e mãe cuidando com carinho. No que a resolução impacta o negócio de vocês? A resolução quer, de alguma maneira, sumir com todos os personagens infantis. Estende-se a embalagens, q

Endereço Especial

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Na escrita, o que deixa a obra especial é a verossimilhança. O autor precisa convencer o leitor na hora de contar a sua história. Para isso, ele precisa ilustrar as características do local, seja ele real ou fictício. Isso tudo depende da disposição do autor e com o foco que ele pretende ter. Exemplo: se a obra for de aspecto mais jornalístico, como um suspense de detetives, uma boa alternativa é focar em um ambiente verídico, como um ponto turístico. Mas o que fazer se o autor não conhece? Simples; pesquisa. Um autor precisa ler e estudar muito. Tudo dependerá de sua força de vontade e criatividade. E nesses momentos vale de acordo com seu interesse. Inclusive, pesquisar com guias turísticos as mais preciosas curiosidades. Agora, se o seu enredo beira mais na literatura fantástica ou então livro infantil, é sempre bom criar algo. Pense no tipo de bairro e cidade ideal para fazer morada aos seus personagens. Pense, desenvolva, desenhe, crie, sonhe e depois vá acrescenta

Contratos Internacionais

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Todos sabemos que o mercado editorial vem crescendo progressivamente, com altos índices de vendas no país. Porém sabemos que isso em nada vem afetando positivamente para o lado dos escritores. O que vem crescendo junto com as vendas são o número de publicações e também de editoras. Somos um país que possui mais editoras do que livrarias. Nesse ritmo, as editoras por demanda surgiram aos montes. São centenas delas que estão pela internet com o anúncio em letras garrafais "Publique o seu livro". É uma ótima oportunidade para quem é leigo no assunto, mas o cliente tem que tomar cuidado para não ter prejuízo em seu investimento literário. Indo nesse embalo mercadológico, agora tenho notado editoras "estrangeiras" por demanda oferecendo serviços editoriais e demonstrando pseudo-interesse nas obras dos clientes. Isso eu já venho notado há alguns anos, e está preocupando tanto quanto a pertinência em escrever sobre o assunto. O registro do livro só é válido no

A Montanha de Letras

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Continuando sobre as dicas sobre encomenda de livro com uma editora por demanda,  cuidado para não cair no conto do vigário de comprar um lote de 300 ou 500 exemplares somente por fazer você economizar duas ou três vezes menos. Quando você encomenda um lote (pensando no provável lucro que terá com as vendas) você acaba adquirindo mais 3 problemas: o dinheiro que você não tinha pra gastar, o montante de vendas que você terá que fazer e o volume inútil de livros  na sua casa que você precisa se livrar, antes que o mofo e as traças façam a festa. É muito difícil alguém vender um lote de livros de uma vez. Daí, no embalo do desespero para que você se livre dele rápido, acaba vendendo a preço de banana ou então distribuindo pra um monte de gente que você nem mesmo conhece. Encomende sempre uma quantidade menor (até 30 livros) e venda em lançamentos programados ou feirinhas culturais de sua cidade. Se você sentir confiança, vá aumentando as encomendas e investindo em novos títulos.

Morando em São Gonçalo você sabe como é

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Matheus Graciano Há dois anos atrás, a agência de propaganda DM9 aportou no Rio. Para se lançar, traduziu e aplicou uma campanha que já acontecia em outros lugares do mundo: “Sim, eu sou.” Uma sentença afirmativa e poderosa pela sua simplicidade. No caso, as frases eram sobre o estilo de vida “carioca zona sul”. Traduzida para “Sim, eu sou carioca”, a campanha estourou no Facebook. Dias depois, uma usuária lançou o “Sim, eu sou niteroiense”, que também impactou os moradores da ex-capital fluminense. Olhando as duas páginas, não foi muito difícil chegar à conclusão óbvia: e por que não, São Gonçalo? Se você mora na cidade do Rio, sabe que nos últimos anos ficou muito mais fácil ser (ou dizer que é) carioca. As olimpíadas deram um gás nesse sentimento que vinha perecendo desde a inauguração de Brasília. Niterói também não ficou para trás. Depois do bom trabalho de marketing dos últimos governos, somado à sua inserção nas 10 cidades com melhor IDH do Brasil, teve reasc

Orçamento de Livro

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Uma dica prática para fazer bonito na encomenda de livro com uma editora por demanda: quando solicitarem um orçamento, peçam sempre que esbocem também o valor de custo e o de venda. Já vi muita situação em que um livro de 100 páginas ficou no site por R$38 reais (!). O que vai acontecer? O livro vai ficar no site somente como mostruário, porque ninguém vai querer comprar. Daí, pra baratear, você terá que comprar um lote, mas isso é assunto para a próxima postagem. Leo Vieira