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Identidade Literária

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Quando conhecemos uma história, ficamos fascinados pela forma que foi contada. Isso depende muito do autor, principalmente se ela é original. No caso de uma recontagem, como uma fábula por exemplo, ficamos ainda mais deslumbrados com as características especiais do escritor. Um exemplo notável disso é a Disney, que sempre usa características especiais, como canções e enredos com mascotes e mensagens positivas, sempre apelando para a franquia de brinquedos, revistas e tendenciando as cenas de ação para os modelos de videogame. No caso de identidades literárias, temos as fábulas, onde ganham várias recontagens, sejam elas no gênero infantil, humor (com paródias), e até mesmo adulto (com mais cenas de ação). Isso torna o autor até mais reconhecido. Vejam como existem literaturas sobre vampiros, zumbis, anjos e outras figuras fantásticas, folclóricas ou mitológicas. Cada um usa de seu conhecimento e imaginação. Quanto mais criativo e menos estereotipado ele for, mais a obra se

A Roda Já Foi Inventada

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Conhece essa expressão? Em que exatamente ela se aplica? Em praticamente tudo. A Roda, sem dúvidas, é a maior descoberta da humanidade, até mais do que o fogo. A Roda não é um invento. A Roda já existia há muito tempo. A Roda estava e ainda está em todo lugar. Tudo que desenhamos se inicia com proporções geométricas, mas nas formas circulares que ela ganha padronização. Se tudo o que desenhamos e criamos tem o formato de uma Roda, significa que de certa forma, nada é muito original, pois tem o movimento esférico como modelo. Literariamente falando, o escritor é um reinventor de Rodas. Toda sinopse, enredo, argumento, personagens e roteiro, até esse conglomerado de textos se transformar em um livro é na verdade uma grande Roda. Mas é uma Roda muito especial. Todo romance tem início, meio e fim; além de personagens bons e maus; tramas que andam em um compasso, mantendo o ritmo até o desfecho, deixando o leitor satisfeito a ponto de querer saber mais sobre o autor e aguardar a próxi

Lições de Chesterton para quem deseja ser escritor

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Rodrigo Gurgel Chesterton é grande e grandioso. Seu texto empolga, contagia. Sua argumentação irônica faz explodir diante de nós os paradoxos do mundo que construímos — quanta loucura somos capazes de aceitar! Ele pode também ser um bom professor, daqueles raros, cujas lições extrapolam o medíocre livro didático. Conselhos só aproveitáveis, entretanto, aos dispostos a ler e reler. Acompanhem esta aula para quem deseja ser escritor. Os conselhos servem a todos, ainda que o tema se restrinja a histórias de detetives. Uma das melhores lições, por exemplo, é endereçada aos que “têm a estranha noção de que é tarefa deles confundir o leitor; e de que, contanto que o confundam, não importa se o desapontam” — prática que se tornou um vício na literatura contemporânea brasileira.       fonte: http://rodrigogurgel.blogspot.com.br/2014/03/licoes-de-chesterton-para-quem-deseja.html

O Índio do Arsenal

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Alexandre Martins* Não somente Niterói possui uma estátua dedicada a algum indígena, mas também São Gonçalo possui a sua. Uma misteriosa estátua de um índio existe há décadas no bairro do Arsenal. Segundo moradores, como Guaíra Xavier - uma caxiense que desde o início ficou intrigada com a estátua - o monumento pertencia a um senhor que era realmente índio.  Ele construiu a estátua na direção de Niterói. A posição da flecha empunhada mira a terra de Araribóia. Mas tanto o motivo da construção quanto da posição beligerante contra os niteroienses ficou descohecido. Mesmo com seu falecimento, a estátua ficou ainda preservada.  Mede cerca de 2 metros de altura, feita em granitina (pedaços de granito em massa de cimento) e posicionada em cima de um pedestal de alvenaria. Muitos que passam na frente dela imaginam várias coisas: lembranças de um terreiro de umbanda, sacrifícios aos seus pés, etc. A realidade é que poucos sabem do real motivo que le

Relíquias de Marc Ferrez

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fonte: Blog Semióticas Boas e más notícias trouxeram de volta à mídia o nome de Marc Ferrez (1843-1923), um dos mais importantes fotógrafos brasileiros de todos os tempos. As boas notícias: uma parte considerável da obra completa de Ferrez foi adquirida pelo Instituto Moreira Salles (IMS), que lançou no Brasil e na França um catálogo impecável reunindo ensaios escritos por especialistas e uma coleção de 160 imagens primorosas datadas do final do século 19 e do começo do século 20. Além das fotografias reunidas na edição, há também um acervo de mais de 300 imagens originais de Ferrez, a maioria belas panorâmicas em negativos de grande formato (40cm X 110cm), que permanece em exposição itinerante nas sedes do IMS e em outros espaços no Brasil e no exterior. Parte do acervo também está aberta ao público através do site que o IMS mantém na internet. Tanto o catálogo impresso como a mostra itinerante e as imagens disponíveis no site revelam a arte grandiosa de Ferrez,

Feira de Livros em São Gonçalo

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Por Que Toda Leitura é Necessária?

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A falta de atenção na carreira literária é grande e frequente. Quem nunca se distraiu e se perdeu em uma pesquisa ao analisar uma bobagem na internet? Isso acontece com todos. Seja uma piada, ou imagem engraçada, ou curiosidade, ou cultura inútil, entre outras coisas. As redes sociais se tornaram a maior inimiga do leitor virtual e mais ainda do escritor. Quando for estudar no computador, e tiver a necessidade de fazer eventuais consultas na internet, não deixe as páginas sociais abertas. Senão o seu desempenho pode ficar reduzido absurdamente. Se você for escrever, também faça o mesmo. Se surgir algum link notável, salve-o para consultar depois. Mas se você não resistir, aprenda a se policiar com pequenas regras e metas para concluir seus objetivos literários. Mas afinal, essas bobeiras são nocivas? Depende muito, porque tudo em demasia é ruim. Mas posso dizer que para um escritor, uma leitura ruim pode ser boa. Todo leitor, por mais acadêmico e refinado que seja o seu go