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Índice-enlevo

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Índice-enlevo Um animal irracional, um cão, por exemplo, segue apenas seu focinho e reage ou vive experiências à medida que essas experiências chegam até sua esfera de percepção canina. Isto é, conforme citado por Chip Walter em seu livro “Polegares e Lágrimas . e outras peculiaridades que nos tornam humanos”, memória indexical, termo usado por Terrence Deacon para explicar as reações de uma criatura irracional guiada por instintos. Essas reações são “um índice linear de experiências ou reações que entram por um lobo cerebral e saem pelo outro.” Traçando um paralelo com esse índice, a memória indexical, pode-se afirmar que o índice-enlevo se vale da consciência do presente – passado e futuro não existem, um já se foi e o outro não chegou ainda – para gerar símbolos de espiritualidade elevada. O córtex pré-frontal, responsável pela priorização, protelação ou inibição de atitudes, atividades ou reações mentais e a memória operacional são a causa da simbolização e da organização d

Dez estratégias de manipulação das mídias de massa

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1. A estratégia da distração O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais. “ Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais" 2. Criar problemas e depois oferecer soluções Esse método também é denominado “ problema-ração-solução ”. Cria-se um problema, uma “ situação ” prevista para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: d

Sua cultura determina aquilo de que você se lembra

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  Redação do Diário da Saúde Os detalhes de um evento de que você se lembra - como a sua última festa de aniversário - são determinados em parte pela sua formação cultural. Os norte-americanos, por exemplo, tendem a se concentrar em detalhes visuais primários, como a cor das decorações da festa ou o tipo de cereja no topo do bolo. Já os asiáticos se lembram melhor de detalhes interpessoais - quem serviu o bolo ou quem dançou na festa. "Sua cultura influencia o que você percebe como sendo importante ao seu redor," resume Angela Gutchess, professora de psicologia na Universidade Brandeis (EUA). "Se a sua cultura valoriza as interações sociais, você vai se lembrar dessas interações melhor do que uma cultura que valoriza as percepções individuais. A cultura realmente molda a sua memória." Para explorar a forma como os dois estão relacionados - cultura e memória -, Gutchess e sua equipe realizaram uma série de testes de memória

Ana Teberosky: ''Debater e opinar estimulam a leitura e a escrita''

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Para a educadora argentina, nas sociedades em que se valoriza a interação entre as pessoas e a cultura escrita, o processo de alfabetização é mais eficiente Paola Gentile ANA TEBEROSKY Foto: Gustavo Lourenção Ana Teberosky é uma das pesquisadoras mais respeitadas quando o tema é alfabetização. A Psicogênese da Língua Escrita, estudo desenvolvido por ela e por Emilia Ferreiro no final dos anos 1970, trouxe novos elementos para esclarecer o processo vivido pelo aluno que está aprendendo a ler e a escrever. A pesquisa tirou a alfabetização do âmbito exclusivo da pedagogia e a levou para a psicologia. "Mostramos que a aquisição das habilidades de leitura e escrita depende muito menos dos métodos utilizados do que da relação que a criança tem desde pequena com a cultura escrita", afirma. Para ela, os recursos tecnológicos da informática estão proporcionando novos aprendizados para quem inicia a escolariz